Media e Saúde em debate na Província de Luanda

Media e Saúde em debate na Província de Luanda

Luanda, 18 de Setembro de 2013 -- O Representante da OMS em Angola, Dr. Hernando Agudelo, foi uma dos principais oradores de um seminário sobre «Comunicação sobre Saúde Preventiva» que a Direcção Provincial da Saúde de de Luanda organizou na quarta-feira para reforçar o empenho dos media na prevenção da saúde e na adopção de estilos de vida mais saudáveis pela população.

O Seminário contou com cerca de 50 participantes, incluindo responsáveis do Governo Provincial de Luanda, jornalistas nacionais, profissionais da saúde, especialistas de comunicação e parceiros do sector da saúde.

Falando erm nome do Governor de Luanda, o vice-governador desta província para área social, Adriano Mendes de Carvalho,  pediu a contribuição dos jornalistas para um maior fluxo de informação que ajude a reduzir a carga de doenças e dos vários problemas que  afectam a saúde da população, como as doenças da infância, o paludismo, a raiva e o saneamento ambiental.

«A informação virada para a prevenção da saúde é estratégica e permite uma melhor qualidade de vida», disse por seu turno a Directora Provincial de Saúde de Luanda, Drª Rosa Bessa, quando apelou aos jornalistas a aperfeiçoarem a arte de bem informar para uma maior divulgação das estratégias e programas para a saúde.

Para o Representante da OMS em Angola, Dr. Hernando Agudelo, o empenho dos meios de comunicação social é fundamental para a difusão de mensagens de educação para a saúde e a criação de uma maior consciência social para a protecção da saúde. «As intervenções na área da saúde têm um carácter multisectorial e é muito importante que todos nós participemos para proteger a saúde pública», considerou .ele.

Numa intervenção sobre os progressos e desafios na prossecussão dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio, o Dr. Agudelo explicou aos jornalistas o caminho percorrido pelos países africanos desde a adopção dos ODMs, para o reforço dos sistemas de saúde e das estratégias para o sector.

«Na Região Africana, a taxa geral da mortalidade em crianças menores de cinco anos baixou até 107/1000 nados vivos em 2011, e 13 dos 47 Países Membros estão no bom caminho para a reduzir em dois terços até 2015; houve progressos consideráveis contra a pólio, sarampo, pneumonia, paludismo, doenças diarreicas e meningites», destacou ele, acrescentando que «também, se multiplicaram várias iniciativas para reduzir o peso de mortes maternas, devido a complicações durante o parto (hemorragias, hipertensão, falta de assistência».

O Representante da OMS disse ao concluir que os ODMs são «uma força poderosa para redução da pobreza, da falta de iniquidade e aumentar o apoio à saúde como um elemento crucial da agenda de desenvolvimento».

 

Para mais informações os interessados queiram por favor contactar :

a OMS em Luanda, Angola, Rua Major Kahangulo 197, 7 andar, em Luanda,
ou os telef: (244)  222 395 701 Fax: (244)  222 332314
E-Mail:   wr [at] ao.afro.who.int (wr[at]ao[dot]afro[dot]who[dot]int)

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